Encho a cara sozinha aos sábados esperando o telefone tocar, e nunca toca. Sofre horrores mas continua do bem, sempre inventando histórias com final feliz. Tenho medo de já ter perdido muito tempo. Tenho medo que seja cada vez mais difícil. Tenho medo de endurecer, de me fechar, de me encarapaçar dentro de uma solidão – escudo. E à noite eu ainda te espero, mesmo quando sei que você não virá, só para ter saudade.
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